Tenho vergonha de um pais assim, tenho pena de tantos que não puderam ser vistos nas suas casas, de árvore de natal por detrás, em retrato de família, como ele. É arguido, ponto final!
Não sei se é culpado, pedófilo, comedor de crianças ou amigo dos animais, é arguido num processo que enoja, que cansa, que nos sai dos bolsos todos os dias.
É arguido, e ninguém tem ainda que eu saiba, que lhe pedir desculpas por isso, nem a ele, nem ao senhor primeiro ministro, contra quem nada se prova nem provará. Somo um povinho encolhido, com o sr Dr, sr Eng e aquele apresentador que dava uns prémios e ficava tão bem a divulgar o euro.
Entramos na era das cabalas? Não temos mais nada que fazer que andar a perseguir este e aquele personagem como se fossem alvos inimigos de grande dimensão? A nobreza do silencio é sublime, senhores, e eu prescindo de manobras natalícias. Sou capaz de mudar de opinião, porquanto me atreva a crescer, ou a mais saber, por ora, o senhor é arguido, está a ser julgado, esteja calado.
Ou algum Lisboeta se descarta de, tal como eu, ser testemunha muda do abuso criminoso e dos carros faustosos no parque Eduardo VII, enquanto fumava um cigarro na relva e comentava o caso? Não fiz nada, tal como nada fiz nas saídas diárias para a 24 de Julho, testemunha do cheiro a cola nas copas das árvores junto ao mercado. Enoja-me o povo boquiaberto como que cego do que sempre se soube, enoja-me doutas considerações e nenhuma politica exemplar para cada cabrão que se julgue com direito a abusar de uma criança.
Quero lá saber se este senhor é culpado ou não... Eu sou de certeza, por isto e muito mais!
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