Noite quente, estranha, mistura da restea ardente que o calor parece possuir, um som distante de uma coruja altiva que me avista do telhado sobranceiro. Aguço o ouvido, crendo poder alcançar o sentido e a distancia.
Sentada no degrau da minha porta, abraço memórias vivas, respiro fundo e reconheço esta força que me ofereço nas horas mais minhas.
Saberia onde se canta e onde se fala, aceitaria as romarias e o fresco da lua misturada com as ondas, por ora sei mais de mim aqui perdida no meu encontro. Saberia onde se fantasia a vivencia, mas agora, deixo-me este bocadinho na minha neblina. Não estou sozinha assim à minha beira, não poderia.
4 comentários:
Minha querida
Como esses momentos nos fazem bem ,e são os únicos que são só nossos.
Beijinhos
Sonhadora
[tudo se inicia numa breve ausência: do silêncio se acontece vida, como um sopro que anima]
um imenso abraço,
Leonardo B.
também gosto de dizer "à minha beira" :)
Embora um pouco "ausente", não me esqueço deste cantinho. E por isso deixo um presente no meu espaço.
Beijinhos
:)
Enviar um comentário