Retornei ao sitio onde o Sol espreita e brinca no nevoeiro, bailam imagens na minha mente que se soltam sem que queira. Da distancia faço passadas já guardadas na areia, olho o mar revolto que me parece ser paz, leio a rocha fragmentada pelo anseio de ser história sem fim. Sento-me e conto as ondas no mesmo sentido que a maré que me invade a memória.
Sei da minha cara molhada que reflete a distancia tornada presença, cada instante em que a solidão se transforma numa dança cheia de tudo e de nada, deito-me na areia molhada e conto-nos acerca da força que o mar tem em mim, baixinho para que ouças o que quis dizer, sem palavras presas nos olhos. Falo em silencio, deste momento em que me apetece chorar sem razão, do conflito onde busco a paz e desta nevoa clara que aqui me traz.
Ouves?
3 comentários:
Olá Milhita,
Passei por aqui para matar saudades.
O mar influencia o nosso estado de espírito de maneiras diferentes. Quem "mergulha" no silêncio do mar não passa sem lá voltar.
Abraço amigo.
J
Minha querida
Tinha saudades de ti.
Como sempre me revi no teu texto.
Falo em silencio, deste momento em que me apetece chorar sem razão, do conflito onde busco a paz e desta nevoa clara que aqui me traz.
Ouves?
Lindo
Beijinhos com carinho
Sonhadora
escuto-te com atenção e coração....SEMPRE!
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