Água fresca com cheiro a terra, uma mescla de cinzentos que acentuam os contornos.
Ontem já tarde, línguas de névoa pincelavam o céu de cores, névoa clara e magnifica trespassada pelos pontos distantes iluminados na serra. Como sempre, bastei-me na minha dimensão, nos sentidos que me levam longe dentro de mim, na soma do que vi e imaginei, do quanto viajo ainda renascida nas vivências que me ficaram, despida de outras tantas que passaram sem que eu própria as sentisse.
Ontem já tarde, línguas de névoa pincelavam o céu de cores, névoa clara e magnifica trespassada pelos pontos distantes iluminados na serra. Como sempre, bastei-me na minha dimensão, nos sentidos que me levam longe dentro de mim, na soma do que vi e imaginei, do quanto viajo ainda renascida nas vivências que me ficaram, despida de outras tantas que passaram sem que eu própria as sentisse.
O nevoeiro sempre me fascinou, já me perdi e encontrei nele, devolve-me a claridade das madrugadas feitas de mim, da percepção real e adivinhada do que me rodeia, das cores, dos cheiros emanados de cores que bebo como de olhos fechados. O nevoeiro embebeda-me de sentidos que mal manejo.
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