Sinto a tua falta porque me falto, se existes no espaço que sendo meu, te ofereci , faltas-me na ausência de mim.
Sinto a tua falta nos sitios onde me vejo presente, no silencio que me preenche na ausência de ti.
Sinto-me na tua falta, falta-me a parte de ti.
Entre os dois tempos não cabe, não pode, a razão de não te existir.
Porque se existo, tu estás presente, mesmo que esta ausência violenta me queira esvaziar de ti.
Sinto, de vez em quando, ainda, a ferida, o grito e o silencio que mesmo não parecendo, sempre me fez tanta falta em ti.
Conheço a coerencia, o pensamento, conheço a insustentabilidade e o pesar, mesmo assim, esta metade, faz a ausência de mim.
Sinto, de vez em quando, ainda, a ferida, o grito e o silencio que mesmo não parecendo, sempre me fez tanta falta em ti.
Conheço a coerencia, o pensamento, conheço a insustentabilidade e o pesar, mesmo assim, esta metade, faz a ausência de mim.
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