Onde a terra adormece, serena,
Num ponto do mundo, ao longe
Como uma face quente,
Uma lagrima.
A distancia de todas as coisas
das palavras, dos sentidos vazios
as gotas de orvalho na erva molhada
simples, pequenas
Horizonte
Um chão de areia
Um mar em frente
e as pegadas que não se vêem
presentes
eternas
E as madrugadas
de tão terrenas, tão sonhadas
são sopros salgados
nos labios cada vez mais secos.
1 comentário:
Meu Deus como me impressiona com a beleza do que escreve.
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