10 julho 2010

O poder que o mar tem de evadir-me o olhar, de despertar os meus passos e aquecer o meu rosto.
O poder que este mar tem de me ver em cada maré solta.
Descalça, caminho ao seu lado, abraçada pelas escarpas que outrora foram passadas, e hoje, sombras calmas e guardadoras de sonho.
Caminho ao longo da praia, brinco com as ondas que me tocam e tremem.
Caminho abraçada a um sorriso, mansinho que o fim de tarde anuncia.
Apanho seixos e guardo, como um abraço envolto em névoa clara.
O poder que este mar imenso me tem.

3 comentários:

justme disse...

Como eu te entendo, comigo não é só o mar, acho que qualquer curso de água me repousa, me acalma, me enche os sentidos.
Aliás, o atravessar o rio, no barco, é algo que me enche a alma, pode ser cedo, posso ir chateada, mas sento-me à janela e olho o rio, as suas nuances, o sol que o ilumina ou as nuvens que o escurecem e esqueço meio mundo.
Bjs.

Moi disse...

Amiga,
Sim, subscrevo as tuas palavras, nada como o mar para trazer uma calma interior inexplicável, pela sua grandiosidade e imensidão!

Beijos de bom fds
Angel

Manuel disse...

Tão calmo e tão tranquilo como o mar, só as suas palavras que me dão uma quietude que me reconforta.