11 outubro 2010

Procuro um ponto branco no horizonte, cada vez mais longe, onde a distancia nos apartou, num abraço de crença, ainda, num som, numa esperança que buscando, tudo no nosso universo desfaça o caos, em formas sentidas de sentir. Enquanto decifro os contornos, leio em mim, as formas risonhas que mil horas não separam.

Não há um dia que não me lembre, na tela que pintava sem mão, no sonho que não ergui, que vivi sem que os gestos o apaguem.

Procuro olhando, buscando, o sentido de mim.

1 comentário:

marta marques disse...

também procuro...de tantas maneiras um sentido em mim....