17 março 2010

Onde a terra adormece, serena,
Num ponto do mundo, ao longe
Como uma face quente,
Uma lagrima.

A distancia de todas as coisas
das palavras, dos sentidos vazios
as gotas de orvalho na erva molhada
simples, pequenas
Horizonte

Um chão de areia
Um mar em frente
e as pegadas que não se vêem
presentes
eternas

E as madrugadas
de tão terrenas, tão sonhadas
são sopros salgados
nos labios cada vez mais secos.

1 comentário:

Manuel disse...

Meu Deus como me impressiona com a beleza do que escreve.