25 dezembro 2009

Natal

Cheguei de olhos vermelhos, de promessa cumprida e a esperança nas mãos, da essência da minha vida onde me embalo e recolho. Noite de Natal foi familia, mesmo dividida em dois cantos do mundo.
Foi sentida, aquecida de olhares que se conhecem, de memórias, de risos, de histórias vividas em conjunto.
Recebi uma prenda que valeu tudo, que me aqueceu até agora.
Uma caixinha pequena, quase vazia, uma carta, e uma história feita de imagens. Deixei a minha alma receber cada momento enquanto olhava, chorei o que precisava para me sentir de volta, por inteiro.
Obrigada minha luzinha...
Tenho o meu coração cheio, sem pedir, sem trocar, ciente do meu lugar, doida por me entender. Tenho a ausencia que me dilacera como se parte de mim morasse no final de uma estrada feita de historias bonitas e de um sentimento que me transborda. Estou viva!
Amo mais que o vento, amo sem tempo, sem lugar, não chega no meu tropeçar de vida, mas é uma mão estendida que não pede.

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