30 dezembro 2009

Viva!
Voltou o meu mau feitio.
Fez-me tanta falta estes dias...
Não gosto, não me apetece ver ninguém,
Não estou disponível para nada,
Vou para onde me der na gana.
Apetece-me comer porcarias cheias de açúcar,
Mandar os casalinhos passear e ouvir Rui Veloso
Desde que me deixem passar..
As mensagenzinhas de Bom Ano dão-me vontade de tossir,
A minha dor de cabeça voltou, deixo-a estar, sei de onde vem e vai passar não tarda,
Não gosto de nada do que me rodeia,
nem quero nada na verdade.
Vou-me despir e posar para mim,
Não gosto de escadas, prefiro o chão,
Estou a acordar de uma parábola, de um conto infernal.
Quero o desigual.
Não quero nada.

Só me vem à cabeça a musica do Ruca, não sei porquê!

5 comentários:

António Conceição disse...

Bem vinda ao clube. Eu ainda estou pior, porque a minha situação não melhora (piora) posando para mim.
Enfim, Bom Ano Novo!
E para que o velho acabe em beleza, deixo-lhe aqui um pequeno poema:

Eu sou um rapazinho,
Embora pequenino,
Tenho muito tino,
Sou o Ruca,
Ruuuuca,
Ruuuuca, Ruca,
Sou eu!

Milhita disse...

Caro Funes Memorioso:

E para si, outra, que sei que gosta:

Naquele tempo
Tu vinhas de noite à procura de amor
E eu fumando um cigarro
Esperava por ti
Quando chegavas
Abrias a porta sem me avisar
P’la noite fora
Ficavas abraçada a mim

Na cabana
Junto à praia
Entre as dunas e os canaviais
Só o vento
E o mar
E as gaivotas
Falam desse amor

Bom Ano!!
Que piore, Que piore!!!
Que se não for, não tem graça

Zeus disse...

Mesmo correndo o risco de lhe provocar um ataque de tosse, Bom Ano Novo!

Luz disse...

Amiga da alma de Luz,
Será que temos aqui um grupo que não está bem!?...
Hoje morri um pouco mais..., mataram algo mais de mim..., fiquei assim porque não consigo..., estou exausta, cansada, mas ainda assim preferia manter-me porque ainda sentia algo que me dava vida à minha vida mesmo magoando..., como sinto a falta..., porque será que tem de ser assim?... Porque temos de renunciar, porque os outros também renunciam ao que mais querem?
Não sei, sinto-me, morro-me e, mato-me em cada minuto de vida que tenho e vive em mim neste meu sentir sem limites, sem fim...
Desculpa, hoje já não sei o que digo... ou, sei-o bem demais...

Abraço de Luz e um Ano Novo pleno de ti

Milhita disse...

Luz
Não temos não...
Temos os olhos embargados de falta de expressão. Eu sigo cantando e chorando, que o passo seguinte é só meu!
E sabes, escrever lava a alma, escreve, escreve muito, escreve até já não haver mais nada e estiveres cheia de ti.
Bom ano amiga iluminada!