11 novembro 2009

Escrevo

Escrevo a minha voz, escrevo sentida de silencio, escrevo  nos momentos em que os meus dedos desenham pensamentos  e a minha alma os pinta nas cores dos sentidos.
Escrevo como choro e como rio, escrevo num desaguar intimo do meu ser que morre e renasce, no eternizar de cada silaba. Escrevo por viver, escrevo por ti, por mim e pela voz que me nasce em cada sopro de vida.
Não entendo o entendimento das ideias mas, em mim, há sentidos que me inundam, que me quebram no encantamento desta escrita sentida.
A vida, dias eternos e viajados, exasperados de reservas e ausências, de espaços sem voz e tão falados, fica, entre os muros derrubados, antes de nascer, antes de o ser, em palavras de firmamento que me constroem, devagar...
Escrevo de ser e querer.

6 comentários:

O LOBO de....POTT disse...

Reconheço que escreves muito bem.
A profundidade das tuas divagações tocam qualquer um...

Boa noite

continuando assim... disse...

a tua escrita é .... tumultosa e sentida , gosto!

Parece que fica sempre tanto por dizer, mas por vezes é assim mesmo ... não conseguimos figurar o sentimento que transborda , na sua totalidade .
è algo complicado, e que a mim me acontece tantas e tantas vezes :)

bj
teresa

Manuel disse...

Não há palavras para esse escrever feito de lirismos.

Ainda bem que escreve, por mim, por si, mas sobretudo porque escreve para nós.

Bem-haja.

O LOBO de....POTT disse...

Minha querida amiga.
Penso que uma menina bem comportada não deveria espicaçar Lobos...não é muito seguro...

Bj

Luz disse...

Que essa voz sentida de silêncio nos momentos desenhados pelo pensamento da alma com as cores dos sentidos nunca deixem de brotar, quer de um choro, de um riso que nasce e renasce de ti...
Que essa ânsia transbordante de escrever e sentir todos os sentidos
nesse viver num sopro mesmo que desentendido que só tu podes entender..., nos inunde com esse encanto que consegues transmitir de forma tão sentida e plena nesse querer ser...

Abraço sempre iluminado

Sonhadoremfulltime disse...

Amiga,
que sensatas e sentidas palavras.
Escreve... e muito se possível.
É bom ler-te.

Abraço