08 novembro 2009

Silencio



Hoje desejei  silencio
Que, sendo eu, mais fosse que o meu reflexo
Desejei um universo
De imagens que guardo e que não mostro
Hoje desejei espaço
Um mar de encanto no meu regaço
Um abraço de vento e um gesto simples
Hoje desejei a minha cara ardente
Que em noites mais quentes sossega
E agora naufraga no tempo
Hoje desejei loucura
Chuva de alma vivente
Nevoa assente em calmaria
Hoje desejei um livro de paginas em branco
e um desenho a lápis
Uma seara molhada e um ninho
feito da minha alma.

6 comentários:

continuando assim... disse...

por vezes é bom...o hoje não ser quase nada ...

gostei

beijinho

O Profeta disse...

Não sei quem vence!
Não sei quem leva a melhor
Só sei que um sorriso teu
Fez desabrochar das pedra uma flor

Com ela teci um tapete
Engalanei a sombra dos teus passos
Escrevi um derradeiro pedido numa pétala
Rogando a infinita ternura dos teus abraços



Doce beijo

Sonhadoremfulltime disse...

Respeito...
E, mais não digo.


Abraço amigo

Manuel disse...

Há tanto para ler nas entrelinhas.
Imagens camufladas em pensamentos que vagueiam num emaranhado de emoções.
Gostei. É lindo.

Uma palavra para a Mensagem. Encerra um mundo de emoções e sentimentos.

Luz disse...

Sentimentos, emoções, gestos, imagens que vivem dentro de nós num espaço que pensamos vazio, mas que vive preenchido de nós..., onde nos procuramos na ânsia de nos encontramos nem que seja num ilusório livro de páginas em branco onde habita toda a nossa alma...

Amiga que força de sentir!

Abraço com muita Luz

PAS[Ç]SOS disse...

O que se deseja? O que não temos! Enquanto desejamos, alimentamo-nos. Mesmo que nos magoemos por não ter. O desejo é um fogo que vive em nós e que nos confirma a vida. Descrever os desejos são gritos que não se seguram. São firmamentos que se oferecem no passo antes de voar.