01 novembro 2009

Stonehenge



Como o meu barco à vela, mensagem, uma voz que me semeia. que me conhece. Entre gritos sentidos, olhares perdidos, nos dias que passam e nos cruzamos zangados, critico-te por ser feita de ti, abraço-te em pensamento, sempre, as tuas palavras...
Tempo, mais sabedor que eu, que neste dias, liçoes de vida continuas. Vejo-te numa plateia pequena, ansioso por aplaudires a minha essência. Por final.
A primeira viagem que me ofereceste, escolhida a dedo, sozinha, foi de encontro ao tempo, numa ilha distante. Uma lição que aprendi e agora não lembro. Quando outros se moviam na pequenês do medo, sem hesitares, elevaste a voz, por mim.
"Ela não é quem vocês pensam..."
E eu fui. E vivi o céu descoberto e cruzei todos os horizontes do firmamento e quis mais, quis sempre mais.
Estás à minha direita, de voz grossa e sabedora dos laços mortiços com que me prendi.
E agora....
Quero mais!

5 comentários:

marta marques disse...

mais uma vez me deixas-te sem ar....
como te entendo Sandra....

estou sem folego de ler-te sem me lembrar sequer de respirar... por sentir cada palavra escrita em forma de inspiração, sem nunca conseguir expirar...

boa noite princesa ;-)

Anónimo disse...

Desculpa meter um comentario aqui mas a verdade é que és irresistivel. Tropecei no teu blog e passei os olhos por algumas coisas. Acho deliciosa a maneira como dizes de ti. Adoro algumas expressões. Cheiro maturidade e encanto e frescura conjugados. Deves ser uma pessoa muito feliz. Ja agora porquê Stonehenge?
Luis

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Milhita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luz disse...

Sim e, agora queres mais..., deves sempre querer mais, mas deixa-te prender apenas se assim valer a pena...

Abraço amiga com Luz