30 abril 2010

Ode à vida

Fiquei tão contente de te ouvir chorar, fiquei tão contente por me lembrar desse alivio perdido de despertar, sem saber das estações e do ébrio das esquinas.
Fiquei tão contente por acreditar tanto em ti como em mim.
Fiquei assim, de cara molhada pela falta que o teu sorriso  me faz, pela alegria de te ver desassossegada, de olhos postos numa seara que nos há-de semear.
Não temos mundos, não vociferamos, gritamos num silencio mudo.
Eu estou aqui, tão contente por ti!

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