02 maio 2010

Encontrei-a!
Está ainda mais bonita, mais ela...
Como se disformam os contornos, como um espelho convexo, como simplesmente a aparência expectavel é mentira. Vi uns olhos brilhantes de dor, mas mais claros, mais profundos, vi um esgar no sorriso que é raiz de um pensar fundamentado. Vi o tempo que é preciso até se chegar, sem aviso, sem aplausos.
Falamos, noite iluminada de luar e de um castelo enfeitado que ainda me alimenta o olhar, falamos dos sinais, de um padrão que me remete a uma verdade universal, seria assim, fosse como fosse, é assim que gira a Terra.
Tão bonita que a vi ontem, tão clara e sofrida, tão perdida como eu, achada da soma provada que esta vida tem que ser lida de corpo e alma. 
O abraço que me envolve agora, era quente, sentido.
E a estrada que antes temera, fi-la a cantar, como não sabia já saber, como não esperava ser capaz.
Trouxe comigo aquele sorriso. Achado da nossa alma.

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