O teu olhar sopra nos meus ouvidos!
Ouço tudo o que me olhas...
Não te percas para me encontrares
Basta olhares!
Cada vez mais o silencio grita mais alto
e eleva-me na ausencia do que faz falta
Encontro-te em cada momento.
E neste silencio tão sentido
Sou essencia do nada que não sou eu
Sou apenas aquilo que ves
e vês?
Não sou nada!
Nesse silencio que me agita
Encontro-me a descobrir-te
em mil faces da mesma cara!
Escondida eu, da minha própria vida.
Envergonhada e perdida
Mãos inertes e cara molhada
1 comentário:
Carregar a memória nos gestos mais simples: que peso insustentável!
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