11 fevereiro 2009

Não sou uma qualquer

A minha vida trouxe-me aqui!
Presa na minha rede
de dever ser
Morta na mesma sede
de querer...
Sem ter!
As verdades ardem na minha boca ainda com o mesmo sabor de outro dia qualquer, sou mulher, sou filha de um velejador e de uma menina feita de terra, sou eu, neste quase entardecer em que relembro as frases sabias que não quis entender. Sinto-me nascer em cada manhã como se me multiplicasse em mil fases da lua, como se a vida sem pressa me ditasse a urgencia de viver.
E em cada renascer, sou outra mulher.
Não sou o que Deus quer.
Não sou uma qualquer..
Sou a verdade mais simples do ser...

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