20 fevereiro 2010

Asas soltas, presas
Luas novas, cheias
de um vazio laçado de negro
Mentes venenosas, todas
Ditadas de eco feroz
Serpentes de percurso sangrento
De força incapaz
E esta alma?
E este sopro de vento tão forte?
E este silencio que nos traz?
Palavras
E as minhas mãos?
E os sentidos?
E esta voz?
E o riso?

Como se calam os ceus?
Como se apagam os sons?
Como se dita a respiração?
E se enganam os sentidos?




1 comentário:

Miguel disse...

como se enganam os sentidos? há gente que o consegue com a facilidade com que respira. quem dera a mim conseguir por vezes enganar os meus para me adaptar a um mundo onde raramente me encaixo. gostei muito do poema.