22 fevereiro 2010

Madeira

"Nas ribeiras ainda corre uma água castanha, rápida e rumorejante. Um som estridente, semelhante a uma gargalhada. Ao fundo, o mar espera, cúmplice. De certos sítios, agora calmos, ninguém se aproxima, com medo, como se ali tivesse rugido uma fera."


Sem palhaçadas politicas nem a glamorização bizarra para efeito estatistico e venda barata, sem o frenesim da inconsistencia de pensamento. Trágico de tão real, furioso como se define o rugido aleatório e grandioso da Natureza. Apenas a descrição sentida do silencio que emerge, sem palavreados.
Fiquei por momentos, simplesmente a sentir o que não conheço.

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