24 outubro 2009

Liberdade II

A mim incomoda-me o hastear da bandeira da liberdade de expressão em vulgos saberes inquisitórios e opinativos. Liberdade de expressão, liberdade de opinião e de  aceitação. Liberdade são duas asas soltas. A da expressão e da inspiração.
Liberdade é, antes de mais a ousadia de ser estupido em crescimento. Mas ser. Liberdade é crescer por dentro expirando vida. Liberdade não é o efeito ou a consequência de julgar, sendo que a isso temos direito. Ter massa critica é pretender esboçar opinião que seja aceite, como tal.

Sendo eu, voz pequena que tenho sempre qualquer coisa para dizer, aproveitava para explicar, muito bem explicadinho, antes de mais a mim mesma, que me move a convicção mais profunda da importancia do acesso universal a informação. Sobre isto, relembro os filtros da razão. Entendo e conheço, se me informo e sinto. Há estimulos internos e externos, nos conceitos que absorvemos.
Criam-se formas incoerentes de entendimento quando, antes de saber, já pensamos saber mais.
É como sentir. É livre e de acesso universal.
Depois maneja-se ou teme-se ou vive-se. De sentir e conhecer até conhecer, existe um compasso marcado por cada um. É liberdade também.

A fé que tenho, grande, maior que a opinião, não se conhece, não se entende, sem ela, sou o nada sem expressão nem opinião.

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