16 outubro 2009

Sol Poente






Imagino-me agora à sombra de um entardecer renascente,
de um sol poente que me revive.
Imagino-me mais viagem que destino,
Mais em nenhum lado do que em qualquer um.

Imagino-me Lua crescente, meio cheia
Nascente em ocaso de Outono.
Imagino a paz verdadeira
Mais em mim que em lado nenhum.

A vivencia remanesce em quadros a carvão
Esboços feitos de sonhos
Nem despertos, nem vividos
Perdidos nesta liberdade a que assisto
Meia

Neste meio jeito
Sonhadora e descontente
Solto os gestos que desconheço
Despeço
e adormeço
à espera que a Lua me encha.

Até sempre, sol poente, raiado de um dia que não termina
nem se deita.

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