11 julho 2009

Divagação pura

E tu, minha mãe pequenina, que por muito que sacudas, ainda és feita de terra e tens paixão "nas ventas", que me ofereceste este rabo arrebitado e nariz empinado, esta força dos elementos que valem mais que uma vida só contada, por ti,
Hoje, vou correr para ti e oferecer-te uma flor, não é amarela, como as outras. Há-de ser vermelha para pores atras da orelha e, a seguir, vou-te abraçar e dizer, "Bora viver?"
Vamos por um anuncio no jornal, dar-te um sinal e um user, vamos ver o mar outra vez.
Hoje estou assim, meia esgroviada...
Gostava de ter um padrasto.
Não era um qualquer, nem poderia ser. Nem comendador nem pastor, um homem especial, que te mostre o que existe para além dos horizontes definidos. Nem gordo nem magro, mas mais alto que tu, isso é importante e que te envolva nos braços e te ouça, falar de ti.
Sim?

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