31 julho 2009

Ilimites de mim

Quase alcanço o céu com os meus dedos pequenos, lembrei-me do limite dos sonhos da Mary Poppins, voando de mala e chapéu de chuva. Eu voo de mãos estendidas em direcção ao infinito que hoje sinto.
Aprendo o sentido das meias frases, do que ouço sem me dizeres, do que não posso pedir nem me vais dar, mas eu peço e recebo, entendo os limites do tempo que deixa de o ter, entendo que me defino e sou mais no caminho da minha essencia, ouço os acordes diferenciados e os sons que o vento só agora me fez chegar. Desentendo os sentidos e encontro-me. Respiro em sopros de alma que aspiram ainda mais vida, silencio o que preciso que ouças e embebedo-me de ti.
Já não saberia viver sem mim.

1 comentário:

Di disse...

É tão bom quando só dependemos de nós para viver !
Fico feliz por ti :D

Beijinhos da lua *