22 outubro 2009

Ego


Documentei-me acerca de uma palavra que me assiste estranha. Ego. Por definição, não será mais que o "centro da consciência inferior", é o somatório dos meus pensamentos, ideias, sentimentos,  memórias e percepções sensoriais. 
Dizer que se tem "ego cheio", significa assim que o cumulo tem plenitude e deriva de um preenchimento de cada um dos elementos. Ter o ego cheio, é ter muitos pensamentos, ideias ou teorias por experimentar, é sentir muito e ter uma mão cheia de memórias e sentidos.
Liderar-me, no sentido de me planear e organizar, significa gerir o meu ego. Se entender que este, tornado consciente, comprova e aceita a realidade, induzido por desejos e objectivos racionais, o meu ser inferior é fraca ferramenta que manejo.
perco-me no raciocinio, no planeamento dos meus passos que mal vejo.
Sorrio à minha consciencia inferior assim e peço-lhe, humildemente, que não deixe nunca de distorcer um mundo que não gosto, de ter a ideia que sou o contrario do que vivo, de sentir mais, de me encher a cada momento das memórias que me ficam, sem lugar a filtros racionais. Que me estenda todos os dias no horizonte do que aspiro.Doa o que doer. 
Aceitar a realidade consciente é hoje, pesado demais.
Por isso me sinto tão pequena e, provavelmente de "ego tão cheio".

1 comentário:

Inês disse...

Que tal gostar desse ego maravilhoso?