08 outubro 2009

Imortalidade

A imortalidade da alma
Cria-se num instante sereno,
feito de agua nascente
Esboça-se numa pagina pequena
Do tamanho da palma da mão.

Na foz do pensamento
Vivências desaguadas,
aspiram evolução
Fundamento
Caminho de criação
Sou mais canção que palavra
Sou menos caminho que estrada
Sou caos que não conhece ordem
Involução

Coragem enublada
Emergir de vontade
A imobilidade reconstroi-me
De vergonha e presença
Sou, antes de mais, uma lágrima
Em seguida, um sorriso
Um passo de dança

1 comentário:

PAS[Ç]SOS disse...

Poderá a alma, enquanto refúgio de sentimentos, imortalizar-se na efemeridade duma lágrima, dum sorriso ou dum passo de dança? No caos vivem criações por descobrir, evoluções por desenvolver. Há caminhos que se tornarão estradas, palavras que serão cantadas. Quando a coragem tomar a forma dum pensamento despido, num céu de muitas vontades.