25 outubro 2009

Minha amiga bonita

Fico contente, tão contente, minha amiga, pelo caminho que seguimos, juntas. Pelas cores com que pintas as palavras. Fico contente pelas expressões que nos fazem rir e chorar, pela vida contada na primeira pessoa. Fico contente por este tempo que custa a passar, e que iluminamos com gestos motores de um sorriso e dois abraços à distancia da voz.
Ontem, ouvi outra amiga que sendo tão grande, se vê pequena. Castrada de voz, enganada de opinião. A unica expressão sentida, silencio. Apeteceu-me dar o que não tenho, só para a ver sorrir. Falamos do que temos no mais fundo de nós, na vida que passa sem que embarquemos, no medo da nudez dos sentidos.
E tu, pedaço de Alentejo singelo, és tão bonita no que és.
Estou contente por palavras minhas serem dignas da tua tela.
São só as loucuras que aqui deixo, sendo mais soltas que eu própria.
Gosto tanto de ti Marta!

1 comentário:

Luz disse...

Que palavras bonitas, que momento este, lindo, pintado pelas cores mais puras, pelos sentidos mais fundos que temos em nós e que conseguem fazer um quadro, uma obra de arte, não só pelo que está expresso e podemos ver, mas pelo que podemos sentir. Que bom ter e também ser assim amiga com essa pureza.
Obrigada e, quando se fala em Alentejo também estremeço porque há recordações que não esqueço.
Um sonho a quatro como os Mosqueteiros que ficou adiado..., ou talvez mesmo para sempre no passado...

Um forte abraço de Luz