20 agosto 2009

Ilusão

Numa ruela branca, salpicada de pinceladas garridas nas janelas antigas. Ao longe, as luzes altaneiras contadoras de viagens que admiro, um convento antigo, ponto de partida de forças magnificas, mais que humanas, energias faladas.
Aquele lugar expira magia que junta ao encanto que sinto por ti. Noite de merecida calmaria. De vivencia escalada em vagas contorcidas de emoção e razão. O pendulo ganha equilibrio na história que vamos fazendo, no balouçar dos opostos que se alternam, embaraços tão mal entendidos por sentidos, equilibrio nesta teia que desfaço.
Olho-te com todos os olhares da minha alma, tenho tantos, vejo-te e aprendo, não consigo deixar de me encantar com as faces do teu todo. Ver-te-ia sempre de novo, em cada novo olhar. Fascina-me não teres lugar e morares em mim, encanta-me albergares a minha alma pedinte, rendi-me à tua face errante, sendo a minha.
E olho de novo para te ver longe e, cada vez mais dentro de mim.

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