15 agosto 2009

Ouvir

Os meus dedos, extensão do que sinto, parados. Imagino-os com vida própria.

Preciso que saibas que te entendo, preciso que saibas disso.

Argumentei-me mil formas que não há, de qualquer forma, encontro apenas uma.
O excesso meu e a falta tua. De palavras que na confusão deixei de ouvir.

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