13 agosto 2009

A soma das partes

O todo. A soma das partes.
As partes em si são um todo.
O meio determina-me e eu não não sou o centro do mundo.
Sou o principio do fim do meu mundo que termina antes de começar.
Porquê?
...
Em matemática, um mais um já não são dois, na minha vida nunca o foram, represento a tese por experimentar.
Para quê?
...
Na alegoria cansada da metade do meu todo, faltam premissas em equações.
Estou cansada, não gosto de mim assim, acordei a meio, amar por si não é um todo.
Falta o quê?
....
Sou metade, inteira, de pé traçado na partida, lebre ou tartaruga, viva ou perdida, presa ao sonho de uma vida que não é minha, amada, esquecida, merecida ou não...
De quê?
....
A meio da vida, sou toda, sou nada...
Sou eu.
Merda...
Porquê?
...
Problemas, questões, equações...
Faltam-me soluções, caminhos
Na acção como resposta, tenho na mão apenas palavras
Sentidos
Falta sempre ao todo
Vai faltar sempre
Porque é assim.

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