26 janeiro 2010

Hoje todo o dia, o meu corpo, a minha mente, o que tenho cá dentro, esteve longe, não sei onde, não querendo, sendo por não saber, deixar de me ser. Todo os gestos foram inquisição, mãos presas, frias, razão dos sentidos em prol de nada, construção.
Os meus olhos são espelhos da antitese.
As minhas mãos tecem mantas de retalhos de todas as coisas bonitas que em mim guardo, mais plenas que gestos que me entraram de enxurrada.
Não sei onde me ando, não sei o que se passa comigo.
Estou triste e capaz de nem me reconhecer.

2 comentários:

Menina do cantinho disse...

Olá!
Parabéns pelo blog.
Passarei mais vezes.

Um abraço

Miguel disse...

Sentimentos feitos palavras que seduzem quem os lê, de quem sabe tratar as letras com rara mestria. Preferia às vezes descobri-las, talvez não com tanto encanto, mas que espelhassem um outro estado de alma dominado pela felicidade, menos triste. Deixo um sorriso para um dia mais feliz. :)