04 janeiro 2010

À paz nómada de Lhasa

Acordei com uma noticia triste, a voz nómada que me leva em viagens magnificas e intemporais, que nos eleva a alma em junções de palavras e sons sem espaço nem tempo. São as horas em que ouço e me encanto com o que eu passo e me alcança.
Morreu Lhasa de Sela.
Deixou uma herança do seu tamanho, que guardo com todo o carinho que tenho, em casa? Morreu? Não morreu?  Não sei.
Se entendo, confirma a devassa de noticias antagónicas.
Se não entendo, fico triste.
Lembro agora e ouço, vou ouvir sempre




Com toda a palavra, em três linguas numa voz, esta senhora mora na boca dos viajantes e dos navegantes, ilumina poetas e cantantes e embalou-me em momentos que lembro, e agora, vou ouvir o dia inteiro.

3 comentários:

Ana GG disse...

Uma triste notícia, esta.
A música de Lhasa, que desconhecia, foi-me apresentada por uma amiga, no Verão. Gostei tanto que a coloquei logo nas minhas músicas do blogue.

Lamento....

Marta disse...

doi bastante.

Manuel disse...

Não morreu, todos nós a vamos manter viva.
Lhasa é imortal.