04 setembro 2009

De vez em quando, sinto que é preciso, sinto que consigo, olhar as horas como ensinamento, do caos faz-se entendimento, da ordem, calmaria reveladora do meu ser.
As palavras , por vezes têm a capacidade de nada dizer, e mesmo os silencios são capazes de esconder.
Lições de vida, por momentos em que arrisco aprender a limitar-me a ser.
Ordeno esta minha vontade crescente de me mostrar, como sou, calar a vergonha e o preconceito, procurar em mim o que sempre pedi, bocados de mim em troca de bocados de vida alienada.
Estou magoada, presente nesta luta constante.
A meio do caminho, reconstruo-me, encontrando-me.
Feita de mim.
As historias que ouço, relembram-me o meu principio, hoje.
Tarde? Não.

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