17 setembro 2009






A primeira linha da minha página, hoje, fica em branco, fica um espaço que imagino, infinito, para o que sinto e não deixo.
A ultima, ficará minha, numa espécie de compromisso em jeito de reticência.
É assim que me apetece agora.
Ter poder sobre as palavras e o que dizem.
Ter direito a gritar alto a quem saiba. Vês?
Ousar calar esta voz enganada que ainda não aprendeu a estar calada.
Ouvir este espaço que deixo e entender o tanto que ficava por ver.
Assim, hoje no meu diário, deixo espaço.
Deixo-me levar de encontro a um mar de silencio, sento-me, tiro 6 pedras do meu bolso e atiro, uma a uma, a cada vaga, menos à mais forte. Nessa, viro costas e de sorriso, me deixo, calada.




...

Sem comentários: