27 setembro 2009

Vou... Ao encontro de mim.

Adormeci embalada por um comentário bonito,


Vou, ao encontro de mim, regressando-me. Tenho nas minhas mãos abertas a vontade de ser vida, sinto-a vir aos poucos, reticente, sei que desacreditei ao ponto de não a deixar mostrar-me o alcance do meu sonho.


Ri, lembrei-me de um mar de estrelas do norte longínquas, significativas, cada uma, luzente, uma imagem distante. Rimos juntas, percorrendo uma estrada que me desencantou e hoje me acompanha. Contamos uma à outra uma história tão parecida que nos permitia responder na primeira pessoa. 
A tua sobriedade é alegria para mim, os gestos a que nos agarramos para negarmos o descrédito que grita em laivos cruéis, em feridas esgravatadas e lambidas salgadas. 
Quem quer desacreditar da vida?
Houve um momento em que vos vi, o meu passado e o meu presente, uma caminhada que me consome e alerta e pensei que, mesmo ali, falta-me a parte que se ausentou sem que eu entenda. Do que fica, amasso e estendo, aqueço numa forma pequena. Sairá o pão meu de cada dia. 
Vou, ao meu encontro.

1 comentário:

marta disse...

já nos despedimos por hoje...já ìa desligar o computador...qd terminei de ler isto....e chorei...de medo de te desiludir...de me desiludir...tenho tantos medos...
mas contigo a meu lado...sei que consigo...já passamos por outras tormentas juntas...tão duras tão duras...
e...aqui estamos de novo....agora pelo menos pordemos viver a vida juntas!!!!