02 setembro 2009

Não sei

A minha mente não pára, guerreio-me numa luta entre a razão e o que sinto, tento enfrentar cada momento, sofrendo, andando.
Renasço das cinzas. 
Encontro-me, conforto-me.
Refugiei-me no carinho da minha familia, do meu amigo que nunca deixou de estar comigo, com lambidelas e brincadeiras ou simplesmente com aquele olhar ternurento.
Horas tão dificeis, horas duras, feitas de uma solidão preenchida de mim, fraca, doída, de um medo que me assola, sou pequena, sou tão forte e estou fraca, não sei onde me habito, não sei.
Acarinho-me nos braços da minha irmã, tão grande esta mana que me olha, que entende, que me dá mil abraços com o olhar, a Mariana que sem saber, sem viver, chora comigo. Amor sentido e verdadeiro, hoje dormi num sofá, rodeada de brinquedos e Canal Panda.

Subi a serra, o sr Antonio, o sr Arlindo, a Anabela, tinham uma palavra amiga. Gente simples, grande.
Tantos erros, tanta ilusão,
Tantos.

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